A ORIGEM DOS 7 PECADOS CAPITAIS

| sexta-feira, 21 de maio de 2021 | |
Os 7 pecados capitais são quase tão antigos quanto o cristianismo. Mas eles só foram formalizados no século 6, quando o papa Gregório Magno, tomando por base as epístolas de São Paulo, definiu como sendo 7 os principais vícios de conduta que são: Gula, Luxúria, Avareza, Irá, Soberba, Preguiça e Inveja.

A lista definitiva, só foi apresentada no século 13 pelo teólogo São-Tomás de Aquino, que é a versão aprimorada da primeira versão do século 6. 

Todo esse esforço em descrever defeitos de conduta tinha um motivo, facilitar o cumprimento dos 10 mandamentos. 

Assim, a Igreja Católica classificou e selecionou os pecados da seguinte forma: a tríplice concupiscência que é a raiz dos pecados capitais que são os pais dos outros vícios, pecados veniais que são perdoáveis sem a necessidade do sacramento da confissão e os pecados mortais que são merecedores de condenação por ferirem os 10 mandamentos de Deus. 

A partir de inícios de século 16 a popularidade dos 7 pecados capitais entre artistas da época resultou numa popularização e mistura com a cultura humana no mundo inteiro.

No documento publicado de São-Tomás de Aquino, ele explica o que os tais 7 pecados têm que os outros não tem. O termo ''Capital'' deriva do latim ''Caput'', que significa cabeça, líder ou chefe, o que quer dizer que as 7 infrações são as ''líderes'' de todas as outras. 

E do ponto de vista teológico, o pecado mais grave é a Soberba, afinal é nesta categoria que se enquadra o pecado original. Onde Adão & Eva aceitaram o fruto proibido da árvore do conhecimento, querendo se igualar a Deus.

A Igreja até tentou oferecer soluções para os pecados capitais, criando assim uma lista de 7 virtudes fundamentais e elas são: Humildade, Disciplina, Caridade, Castidade, Paciência, Generosidade e Temperança, mas os pecados acabaram ficando mais conhecidos.

Outras religiões, como o judaísmo e o protestantismo, também têm o conceito de pecados em suas doutrinas, mas os 7 pecados capitais são exclusivos do catolicismo.

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