LENDA JAPONESA - SATORU-KUN

| terça-feira, 14 de março de 2017 | 0 Comments |

Satoru-kun é o personagem de uma lenda urbana que surgiu há poucos anos no Japão. Contam que ele é um fantasma ou o espírito de um demônio que aparece na forma de um menino assustador, com aproximadamente 7 ou 8 anos.

Seus olhos são profundos e de cor avermelhada. Diz a lenda que ele vive em outra dimensão, mais precisamente no submundo, ou seja, no inferno.

A lenda conta que Satoru-kun conhece o passado, o presente e o futuro, por isso pode responder a qualquer pergunta.

Outras versões narram que ele também pode realizar um desejo. Por tanto, basta fazer uma ligação por intermédio de um telefone público para invocá-lo.

Para chamar Satoru-kun é preciso possuir um aparelho celular e ir a um telefone público com uma moeda de 10 ienes ou apenas um cartão telefônico para fazer a ligação.

Contudo, diz a lenda que a moeda de 10 ienes surte mais efeito.

E para fazer a invocação de Satoru-kun é bem simples:

Primeiro, coloque a moeda ou o cartão no telefone público e ligue para o seu próprio número de telefone celular.

Ao fazer a ligação, fale ao telefone as seguintes palavras: “Satoru-kun, Satoru-kun. Se você estiver aí, poderia, por favor, vir aqui?”.
Repita a frase por 3 vezes e encerre a ligação. Depois desligue o seu celular, de modo que ele fique completamente desligado e não em modo silencioso.

Dentro de 24 horas, Satoru-kun vai ligar para o seu celular. Se você atender a chamada, ele vai lhe dizer onde está localizado ao longo de algumas ligações até “chegar à você”.

Ele vai lhe chamar da mesma forma por diversas vezes, e sua localização “lentamente” vai estar mais perto, e cada vez mais perto até finalmente estar bem perto de você.

“Agora, eu estou na estação”. “Agora, estou caminhando”. “Agora, estou em uma rua próxima onde você mora”. “Agora, estou em frente à sua casa”.

Agora, estou em sua porta”.

Até a última chamada…

Satoru-kun vai dizer: “Estou bem atrás de você!”. Então ele vai responder a qualquer pergunta que você fizer.

No entanto, você deve ter muito cuidado ao invocá-lo, pois se virar para trás e encará-lo, tocá-lo ou não tiver uma pergunta pronta para dizer a ele..você imediatamente será arrebatado para o mundo de Satoru-kun.

A Popularidade da lenda e apesar de ser recente, a lenda urbana de Satoru-kun ganhou popularidade não só no Japão como também no ocidente, principalmente nos EUA.

E um grande exemplo disso são animes e até seriado produzidos com base na lenda. Satoru-kun também tem sua “história” narrada em livros recentemente publicados.

O mais famoso é  ''O Monstro Satoru-kun'', do escritor Takara Shigeru, mas ainda não está traduzido para o ocidente.

O livro, no entanto, foi usado como uma das fontes principais na “compilação deste artigo”.

EU O AMALDIÇOOU [AUTORAL]

| sábado, 11 de março de 2017 | 0 Comments |

HAVIA UMA HISTÓRIA NA MINHA CIDADE SOBRE UM GAROTO DE APROXIMADAMENTE 13 ANOS DE IDADE, UM CERTO DIA, A MÃE DO GAROTO PEDIU PARA ELE IR ATÉ O AÇOUGUE COMPRAR 1KG DE CARNE BOVINA HÁ 3 QUARTERÕES ALI PERTO E QUE ERA BEM PRÓXIMO AO CEMITÉRIO PÚBLICO DA CIDADE.

O GAROTO ENTÃO, ATENDENDO O PEDIDO DA SUA MÃE FOI CAMINHANDO ATÉ O AÇOUGUE, PORÉM O MENINO PASSANDO BEM PERTO DO CEMITÉRIO ELE VIU UM VASO PRÓXIMO AO MURO E LÁ HAVIA PEDAÇOS DE CARNE FRESCA E QUE PRA ELE, PARECIAM MUITO COM A CARNE QUE SUA MÃE HAVIA PEDIDO PARA ELE COMPRAR NO AÇOUGUE.

ENTÃO O GAROTO SEM PENSAR PEGOU AQUELA CARNE QUE ESTAVA NO VASO E FICOU COM TODO O DINHEIRO QUE SUA MÃE O ENTREGOU..CHEGANDO EM CASA ELE ENTREGOU AQUELA CARNE PARA SUA MÃE E FOI PARA O QUARTO JOGAR VIDEOGAME...

PASSADO ALGUMAS HORAS A MÃE DO GAROTO O CHAMOU PARA JANTAR, O MENINO SE LEVANTOU FOI AO BANHEIRO LAVAR AS MÃOS E EM SEGUIDA FOI PARA COZINHA JANTAR COM SEUS PAIS E SEU IRMÃO MAIS VELHO, NA HORA QUE TODOS ESTAVAM SE SERVINDO NA MESA DE JANTAR O JOVEM GAROTO RESOLVEU NÃO COMER A CARNE QUE HORAS ATRÁS ELE HAVIA BUSCADO..E ENTÃO SUA MÃE PERGUNTOU.

- FILHO VOCÊ NÃO VAI COMER A CARNE ? PREPAREI DO JEITO QUE VOCÊ GOSTA..

O MENINO ENTÃO RESPONDEU:

- NÃO MÃE, É QUE HOJE NÃO TO MUITO AFIM DE COMER CARNE E JÁ TO SATISFEITO, MUITO OBRIGADO.

A MÃE DO GAROTO ACHOU ESTRANHO E DISSE QUE TUDO BEM...DEPOIS DO JANTAR O GAROTO FOI PARA O QUARTO E COM A COINCIDÊNCIA PESADA LEMBRANDO DO QUE ELE DEIXOU DE FAZER E ROUBANDO AQUELE DINHEIRO DA SUA MÃE...ELE FICOU POR UM TEMPO PENSANDO NAQUILO E ADORMECEU.

QUANDO DE REPENTE NO MEIO DA NOITE ELE ACORDOU E OUVIU UMA VOZ GROSSA DENTRO DO SEU QUARTO DIZENDO ''EU O AMALDIÇOO'' O GAROTO ASSUSTADO E SEM ENTENDER FICOU DEBAIXO DAS COBERTAS POR UM LONGO TEMPO ATÉ QUE PEGOU NO SONO NOVAMENTE, QUANDO AMANHECEU O GAROTO SE LEVANTOU E PENSOU QUE, O QUE ELE OUVIU A NOITE FOI SÓ COISA DA SUA IMAGINAÇÃO E EM SEGUIDA FOI ATÉ A COZINHA, CHEGANDO LÁ, NÃO HAVIA NINGUÉM, ELE ACHOU ESTRANHO PORQUE A SUA MÃE É SEMPRE A PRIMEIRA A ACORDA NA CASA.

ENTÃO ELE FOI ATÉ O QUARTO DOS SEUS PAIS..CHEGANDO A PORTA ELE NÃO OUVIU NADA...

QUANDO O GAROTO RESOLVEU ABRIU A PORTA..ELE VIU SEUS PAIS MORTOS E COM A BOCA ABERTA, E NA BOCA DO SEUS PAIS ESTAVAM SAINDO MUITAS MOSCAS E UM FEDOR INSUPORTÁVEL DE CARNE PODRE INFESTAVA O QUARTO...

O GAROTO SAIU CORRENDO E DESESPERADO ATÉ O QUARTO DO SEU IRMÃO MAIS VELHO E CHAMANDO POR ELE..CHEGANDO AO QUARTO DO SEU IRMÃO MAIS VELHO ELE TAMBÉM ESTAVA MORTO E DO MESMO JEITO QUE OS SEUS PAIS...

NESSE MOMENTO O GAROTO OUVIU NOVAMENTE AQUELA VOZ DIZENDO ''EU O AMALDIÇOO'' O GAROTO COMEÇOU A CHORAR E SE CULPAR PELO O QUE HAVIA ACONTECIDO..

E DESDE ENTÃO ALGUMAS PESSOAS DIZEM QUE ESSE GAROTO ACABOU SE MATANDO, OUTROS DIZEM QUE ELE ACABOU FICANDO LOUCO E ESTA ATÉ HOJE INTERNADO EM UM MANICÔMIO.

ESQUELETOS BIZARROS FORAM DESCOBERTOS NO PORÃO DE UMA CASA EM LONDRES

| domingo, 5 de março de 2017 | 0 Comments |
Em 2006, um porão fechado foi descoberto sob um orfanato em Londres. Dentro dele haviam centenas de grandes caixas contendo uma coleção de milhares de artefatos
estranhos juntamente com espécimes de animais misteriosos. Todos esses itens vão desde o incomum ao perturbador, e você pode ver alguns deles nestas fotos mostradas
abaixo:












Agora, estes artefatos são conhecidos como a coleção de Cryptid Merrylin. O nome vem do homem a quem isso tudo pertencia, Thomas Theodore Merrylin.
Ele nasceu na Inglaterra em 1782, filho de um rico aristocrata e biólogo, e dedicou sua vida a esta coleção e estudo destes espécimes raras.

E qual é sua opinião sobre isso ? são verdadeiros ou falsos? 

A CAVERNA DOS CORPOS QUEIMADOS

| sábado, 4 de março de 2017 | 0 Comments |
                                                 KUKU-KUKU:

Em uma das mais remotas regiões desse estranho país, existe uma tribo conhecida como Kuku-Kuku. Por ficarem quase que totalmente isolados da civilização, esse povo segue seus próprios rituais, que remontam centenas de anos e pouco levam em conta as tradições e pudores que nós temos.

Um dos costumes mais característicos da Kuku-Kuku são os corpos defumados. Em vez de enterrar seus parentes mortos, eles amarram os corpos em varas de bambu e os queimam em fogueiras para ajudar na conservação. Mesmo com essa artimanha, os órgãos internos ainda podem entrar em putrefação, por isso eles também arrancam o que tem dentro do corpo e muitas vezes fazem isso pelo anus.

Depois de tudo, eles deixam os corpos expostos na entrada ou dentro de cavernas, como se fossem sentinelas. E, quando a saudade bate, os membros da Kuku-Kuku levam os mortos para a aldeia, onde as múmias defumadas participam de comemorações características daquele povo.

Essa tribo, além de ter esses rituais para lá de macabros, também pratica o canibalismo, então um corpo defumado para eles deve ser tipo mortadela bolonhesa.

A LENDA DA DEMONÍACA SUCCUBUS

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Dizem que quando a noite cai, os demônios ficam livres e soltam seus terrores e trevas sobre a Terra, aterrorizando tudo que encontram, mas alguns deles não causam medo, pois usam artimanhas mais espertas para conseguirem o que querem, afinal nem só de medo vivem os malditos, algumas vezes eles querem algo a mais, exatamente como a Succubus.

Reza a lenda que quando os homens estão no mais profundo dos sonos, sonhando e indefesos, a Succubus invade o sonho com a aparência de uma bela mulher, escondendo sua face de demônio. Fala-se que o prazer que os homens sentem dormindo com essas mulheres no sonho é o que aumenta o poder do demônio, algumas vezes os atacados ficam doentes e algumas morrem, pois toda sua energia é sugada.

Segundo o Malleus Maleficarum, também conhecido como O Martelo das Feiticeiras, esses seres roubam o esperma masculino para engravidar outras mulheres, que teriam filhos mais fracos, que seriam mais fáceis de serem atacados por outros demônios, criando uma espécie de raça mais fraca.

As Succubus são descritas como mulheres lindas, com asas de morcego e grandes seios, algumas vezes possuem chifres. Quando vistas nos sonhos nenhum homem consegue resistir e mesmo depois de acordado elas continuam na sua cabeça, sugando a energia do atacado, em alguns casos o homem fica tão apaixonado que morre por não poder mais ter a bela mulher.

Então tenha cuidado com seus sonhos, talvez aquela bela mulher que apareça para você seja um demônio, querendo apenas sugar sua energia até sua morte. 

O LADO NEGRO DE CORAGEM, O CÃO COVARDE

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Eu estava fora de casa até tarde da noite, voltando para casa de um jantar com minha família.

Minha caminhada de volta para casa fez com que eu passasse do lado do cemitério local, e com isso, eu decidi visitar o túmulo de um amigo meu recentemente falecido.

Foi bastante assustador passar por todas aquelas pedras e árvores escuras no meio daquele mar de sepulturas, mas mesmo assim, eu queria que pagar meus respeitos a ele.

Se ao menos eu não tivesse feito isso… Se eu tivesse continuado dirigindo naquela noite, chegado em casa e entrado debaixo das cobertas… Mas eu não fiz isso.

Eu estava um pouco bêbado da festa, e andar por um cemitério sozinho naquela noite escura e fria se registrava em minha cabeça como uma boa ideia.

Eu finalmente encontrei o túmulo, tropeçando no meio do escuro. Ao encontrar o tumulo, aquela pedra lisa que anunciava a partida de meu amigo, fiquei muito surpreso ao encontrar um CD lá no meio das flores.

O disco não tinha uma etiqueta profissional; era o tipo de CD que você poderia comprar em qualquer lugar, aquele em que se pode queimar e gravar coisas dentro.

Estava dentro de uma embalagem quadrada e plana, sem nenhuma escrita sobre o plástico transparente.

As únicas palavras foram rabiscadas no autocolante branco do CD.
Usando o meu celular para iluminar o CD, eu li as duas palavras rabiscadas lá.

- Elas diziam “Dead Fred”.

O que realmente me deixou perplexo foi a caligrafia; era claramente a do meu amigo. Ele costumava ser dono de uma locadora, com centenas de velhas fitas VHS que não podiam mais ser encontradas em qualquer outro lugar.

Ele escrevia os títulos dos filmes à mão, e pareciam ser iguaizinhos à do título do disco… E, depois de seu recente suicídio, sua carta havia sido encontrada, coberta com os mesmos rabiscos.

Intrigado, eu me perguntei quem havia deixado aquilo ali. Eu não tinha visto ninguém com aquilo no funeral.

Lágrimas começaram a queimar meus olhos. Eu sentia tanta falta do meu amigo, e este CD deveria ter sido algo muito importante para ele, para estar em seu túmulo deste jeito.

Então, por que ele não me disse nada sobre isso? Nós dizíamos tudo um ao outro. Não era certo ele guardar o segredo somente para si mesmo, levando-o para a sepultura.

Como ele ousa me deixar de fora?

Em um ataque bêbado de fúria, eu tirei as lágrimas dos meus olhos e sai do cemitério com o CD nas mãos.

Só mais tarde, quando eu cheguei em casa e já estava colocando o disco em meu computador, percebi que eu havia feito.

Eu havia tirado algo da sepultura de meu melhor amigo, algo que eu não sabia nada sobre. Aquilo não era certo; era muito pior do que ele ter guardado segredos de mim.

Amargamente, eu já estava indo tirar o disco antes que os menus e todas aquelas outras frescuras aparecessem na tela quando, inesperadamente, um vídeo se abriu.

Isso me surpreendeu por duas razões: primeiro, porque eu pensava que o CD só tinha imagens, áudios ou arquivos de texto. Nem passou pela minha cabeça que aquilo poderia ser um vídeo.

E segundo, porque o computador não me perguntou nada se eu queria abrir o vídeo com tal programa… Ele simplesmente começou a passar.

Era um episódio de Coragem, o Cão Covarde; o desenho favorito de meu amigo. Eu realmente não gostava muito daquele desenho, porque o achava muito perturbado.

Eu só havia assistido a primeira temporada, ou algo assim. Então, quando o título “Dead Fred (Fred Morto)” apareceu sombriamente na tela, eu não sabia que havia algo errado.

Eu já tinha visto o episódio original “(Fred Esquisitão [Freaky Fred])” com o meu amigo uma vez, e eu achei que esse era apenas mais um episódio estrelado pelo problemático e poético barbeiro.

Enojado comigo mesmo por ter colocado o disco, eu fui fechar o vídeo, apenas para descobrir que o meu cursor do mouse estava congelado.

Os botões do teclado também não deram nenhum resultado, então eu relutantemente aumentei o volume de meus alto-falantes e comecei a assistir ao vídeo.

Começou exatamente como “Fred Esquisitão”, com Fred no ônibus e Muriel arrumando a colcha amarela sobre a cama. Porem, Fred não estava recitando seu poema; na verdade, não havia aparentemente nenhum som tocando junto com o vídeo.

Eu pensei que aquele era apenas o episódio original, apenas com o título editado, até que eu vi Coragem. O pequeno cão estava olhando pela janela, encarando Fred com uma mistura de medo e malícia em seus olhos.

Coragem se afastou da janela e olhou com raiva para longe… Então ele começou a ter flashbacks.

Toda aquela merda que ele sempre teve que aturar, todo o terror, todos os abusos… Agora desabavam.

Coragem estava chorando em seu estilo frenético e animado, enquanto ele corria pelas escadas e para o porão. Ele começou a revirar um baú, lançando vários objetos (uma máscara feia, uma cabeça encolhida, e outros objetos recorrentes do desenho, num estilo perturbador), até que ele puxou uma espingarda de dois canos, lágrimas ainda escorrendo pelo rosto.

Arrastando aquela coisa para o andar de cima, ele se levantou, mirando-a na porta, com sua pequena patinha no enorme gatilho.

A música de fundo com tema de aventura começou a tocar, porem, o vídeo ainda estava sem efeitos sonoros.

Muriel então desceu animadamente as escadas (eu imaginei que a campainha havia tocado, como eu não conseguia ouvir nada), girou a maçaneta e abriu a porta para cumprimentar seu sobrinho.

Lá estava Fred, com seu largo sorriso e cabelo bagunçado, parecendo tão esquisito como nunca.
Ele abriu a boca para falar, olhou para baixo, e viu Coragem ali, com a espingarda tremendo e mirada para seu peito. Um olhar de choque e medo apareceram no rosto de Fred, antes que um tiro ecoasse pela casa.

E quando eu digo “pela casa”, eu quero dizer a MINHA casa. O tiro era a única coisa com som além da música, e eu caguei um tijolo.

Eu esperava que uma bandeirinha escrito “bang” saísse da arma, mas não… Fred cambaleou e caiu para trás enquanto um sangue de cor vermelho-cereja começou a jorrar de seu peito, pulverizando tudo na sala da casa.

Fred caiu no chão, morto. Muriel começou a chorar. Coragem olhava horrorizado para o que ele tinha feito, e então correu para o banheiro no andar de cima. Ele logo foi trancado lá dentro, do jeito que acontece no episódio normal.

Neste ponto, eu estava um pouco chocado. Aquilo era muito perturbador, até mesmo para aquele desenho. Nos próximos minutos, Coragem ficava sentado no chão, aos prantos e com a pele toda manchada de sangue. Então, as palavras começaram a chegar através de meus alto-falantes, baixas e lentamente.

“Olá, novo amigo.”

Coragem olhou pra cima, olhou ao redor e não viu nada.

“Meu nome é Fred.”

Coragem se levantou e virou-se para todos os lados. Ele foi até a janela, tentando descobrir donde vinha aquela voz. Muriel e Estácio puderam ser vistos arrastando o corpo para o caminhão do Estácio, um rastro de sangue escorrendo por trás dele. Muriel ainda estava chorando.

“As palavras que você ouve estão em seu pensamento.”

Coragem se afastou da janela, olhando para a espingarda ao lado dele. Os flashbacks voltaram; todos os chingamentos, todas as vezes que ele arriscou a vida para não receber nenhuma recompensa em troca, todas as coisas horríveis que havia visto.

Todas as coisas que Estácio tinha feito com ele, mesmo depois de tudo que ele passara.

“Fred é meu nome neste momento.”

Coragem pegou a arma, equilibrando o cano no peitoril da janela, e mirou para a cabeça de Estácio.

“E você foi muito…”

Coragem apertou o gatilho. Em uma fração de segundo, a cabeça do Estácio explodiu em vários pedaços, junto com uma explosão nojenta de sangue. E ele derrubou o corpo de Fred, e seu próprio corpo caiu em cima dele.

“Cruuuuuueel…”

Muriel gritou silenciosamente. Entretanto, não houve um barulho de um tiro desta vez; o áudio ainda estava mudo, exceto pelo poema assustador.

Enquanto Coragem virava a arma contra sua própria cabeça, eu desesperadamente puxei o cabo da tomada.

Eu me levantei, andando pela sala completamente perturbado.

A carta de suicídio do meu amigo dizia apenas a palavra “Cruel” dezenas de vezes.

“Olá, meu novo amigo.”

Eu pulei de susto. Pensei ter deixado os alto-falantes ligados, e apenas ter desligado o computador.

Porem, o vídeo também havia parado, então aquilo não fazia sentido.

Voltei para desligar os alto-falantes, quando vi que eles já estavam desligados.

“Meu nome é Fred.”

Eu tinha desligado-os após o primeiro tiro de espingarda… Muito antes de ter começado a ouvir o poema.

“As palavras que você ouve estão em seu pensamento.”

Elas estavam na minha cabeça. Estavam na minha cabeça desde que eu comecei a ver esse vídeo.
Não posso aguentar mais. Estou ficando louco… Ou já enlouqueci, eu suponho… Ou talvez eu tenha apenas ficado muito mal.

Isso é demais pra mim. Eu estou indo agora. Tinha que dizer a alguém, então eu estou te dizendo…

Adeus, meu amigo, pois morto estarei.
Uma bala em minha cabeça agora eu colocarei.
Fico feliz que você leu tudo o que eu disse.
Mas, agora, devo fazer uma coisa muito…

Cruuuuueel…


MARCHA DA MORTE DE SANDAKAN

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Durante a Segunda Guerra Mundial, diversas atrocidades contra humanos foram realizadas por todos os lados que nela batalharam. Os japoneses em especial não poupavam seus inimigos, tanto que protagonizaram um acontecimento que ficou marcado na história: 
A Marcha da morte de Sandakan.
Em plena guerra muitos soldados australianos e ingleses acabaram sendo capturados pelos japoneses em Bornéu, na Indonésia. Os asiáticos forcaram seus prisioneiros a andarem por mais de 247 quilômetros em um calor de quase quarenta graus, sem dar a eles comida ou bebida. Muitos morreram de fome ou de desidratação. E todos que reclamavam eram furados ou degolados pelas baionetas japonesas.
Por isso apenas seis conseguiram sobreviver, mas todos eles fugiram em momentos de distração dos seus guardas, caso contrário teriam morrido junto com seus companheiros. Esse cruel episódio ficou muito conhecido, pois foi um ato de tortura em grupo que veio a público.
E agora, quase setenta anos depois, o major John Tulloch estava refazendo o caminho feito pelos prisioneiros e acabou tirando uma foto. E o que era para ser uma simples imagem de recordação do lugar se mostrou algo muito mais impressionante, pois parece que os fantasmas dos que tiveram que viver aquela marcha infernal ainda estão andando por lá:
Na imagem pode-se ver claramente o que aparentam serem vultos de pessoas esqueléticas andando em uma cena que deve ser bem parecida com aquela que aconteceu na Marcha da morte de Sandakan. Seriam esses os espíritos dos soldados mortos, presos ainda no pesadelo que os levou a morte ? Mais um mistério sem explicação.