O SUICÍDIO DE EVELYN MCHALE

| segunda-feira, 29 de maio de 2017 | 0 Comments |

A morte trágica de Evelyn McHale nunca será esquecida. A jovem, nascida em 1924, tirou sua própria vida quando tinha apenas 23 anos, lançando-se do alto do 86º andar do Empire State Building.

Trata-se de um dos edifícios mais emblemáticos da famosa cidade e, exatamente por isso, um dos locais prediletos pelas pessoas que, ao longo da história, quiseram tirar sua própria vida.



Na manhã de 1º de maio de 1947, Evelyn comprou uma entrada para acessar o mirante do rasga-céus. De acordo com várias testemunhas, ela parecia alegre, sem mostrar quaisquer sinais característicos do que, minutos depois, aconteceria.

Uma vez no mirante, a jovem simplesmente saltou no vazio. Após cair mais de 170 metros, ela se espatifou no teto de uma limusine, estacionada em frente ao prédio.

A imagem, naturalmente chocante, foi, no entanto, curiosamente bonita, pelo menos de um ponto de vista estético.

Embora o teto da limusine tenha ficado completamente destroçado, Evelyn parecia ter se deitado delicadamente sobre ele, como se tivesse pousado para uma foto.

Apesar do impacto, seu corpo não apresentava nenhum arranhão e seu rosto refletia a paz de um sonho tranquilo.

Seus pés estavam cruzados e sua mão esquerda segurava um colar. As testemunhas, pessoas que passavam pelo local no momento, ficaram tão impactadas pela tragédia quando pela imagem estranha que o corpo intacto de Evelyn desenhava sobre a limusine destruída.

Somente quatro minutos depois, o fotógrafo Robert Wiles estava capturando a imagem para a eternidade, comovido, conforme confessou, com a serenidade no rosto da menina e com seu corpo estendido quase artisticamente.

Tanto foi assim que a revista Life publicou a imagem com o título “O Suicídio Mais Bonito”.

Para maior mistério, Evelyn estava comprometida, a ponto de se casar. Seu noivo contou à polícia que, no dia anterior ao suicídio, eles tinham se encontrado e tudo parecia estar bem.

Nem sua família nem seus amigos conseguiam imaginar os motivos para essa decisão.

A explicação do fato chegaria através de um bilhete que a polícia encontrou no bolso do casaco que a jovem vestia, e que tinha ficado na plataforma do mirante.

Nele, estava escrito: “Ele está muito melhor sem mim… Eu nunca serei uma boa esposa para ninguém”.


MEU AMOR POR VOCÊ (AUTORAL)

| sábado, 27 de maio de 2017 | 0 Comments |

Você era a minha razão de acorda todo os dias as 6 da manhã e ir pra escola, você era a minha alegria no colégio, e eu sei que pra você, eu sempre fui um cara desconhecido um zé ninguém, mas aquele dia que eu tomei coragem e me declarei pra você, e você simplesmente ignorou minhas sinceras declarações e eu jamais esqueci.

Mas não se preocupe, eu não estou chateado, e nem te odeio, e sabe porque ?  Porque hoje você esta aqui comigo, eu realmente estou muito feliz com a sua presença.

Me desculpa por deixar você presa e amordaçada na cadeira aqui no porão, mas só fiz isso pra você não gritar e não fugir de mim.

Eu sei que no fundo você senti algo muito forte por mim e você sabe que eu te amo muito, e por causa disso eu vou te matar com o 38 que meu pai guardava na cômoda do quarto dele, e em seguida vou tirar minha própria vida, e então nós ficaremos por toda eternidade juntos, eu espero que entenda o meu amor por você.

COMO ERA REALIZADO O RITUAL HARAKIRI (SEPPUKU)

| sábado, 13 de maio de 2017 | 0 Comments |

Harakiri é um dos mais intrigantes e fascinantes aspectos do código de honra do samurai: consiste na obrigação ou dever do samurai de se suicidar em determinadas situações, ou quando julga ter perdido a sua honra.

Harakiri significa literalmente ''Corte-Estomacal''. Esse suicídio ritual também é chamado de Seppuku, que é uma forma mais elegante de se dizer a mesma coisa.

Também existe várias circunstâncias que podiam levar o samurai a praticar o harakiri. Entre elas:

- Como castigo e forma de recuperar a sua honra pessoal, uma vez que esta foi perdida em alguma atitude indigna do nome de sua familia e de seu ancestrais:

- Os samurais tentavam evitar ser prisioneiro em campos de batalha, pois era considerado imensa desonra entre os samurais se render ao inimigo, assim, eles preferiam renunciar a vida do que se entregar a mãos inimigas.

Além disso, a rendição também não era uma boa escolha, pois os presos eram quase sempre torturados e maltratados.

- Em um ato de pura lealdade, o samurai chega a se matar para chamar a atenção de seu senhor (daimiô) a algo de errado que ele venha fazendo, e advertendo-o.

Daimiô ou daimyo é um termo genérico que se refere a um poderoso senhor de terras no Japão pré-moderno, que governava a maior parte do país a partir de suas imensas propriedades de terra hereditárias. No termo, "dai" (大) literalmente significa "grande" e "myō" vem de myōden (名田), que significa ."terra particular".
Foram os mais poderosos senhores de terras do período que foi do século X a meados do século XIX na história do Japão, depois dos xogum.
Desde os shugo do período Muromachi, passando pelos sengoku, até os daimiôs do período Edo, o cargo teve uma história longa e variada.
O termo "daimiô" por vezes é usado para se referir às principais figuras dos clãs japoneses, também chamados de "Senhores". Costumeiramente, era a partir destes senhores de guerra que um Xogum ou um Shikken (regente) era escolhido
Alguns samurais também se suicidavam ao ver o declínio dos seus senhores, ou mesmo quando estes morriam, e como forma de acompanhá-los eternamente e seguir o dever de que um samurai não serve a mais de um daimiô em sua vida.

O ritual do harakiri era praticado da seguinte forma:

O suicida banhava-se, de forma a purificar o seu corpo e a sua alma e dirigia-se ao local de execução, onde se sentava á maneira oriental. 

Pegava então sua espada curta chamada de Wakizashi, ou então um punhal afiado e enfiava a arma no lado esquerdo do abdômen, cortando a região central do corpo e terminava por puxar a lâmina para cima.

Era importante o corte ser no abdômen, pois era considerado o centro do corpo, das emoções e do espirito para o povo japonês. Assim, o samurai estaria literalmente cortando a sua ''alma''.

Era importante também para o samurai escrever um poema de morte, que era uma pequena composição poética onde o guerreiro deixava registrado as suas últimas impressões do mundo, algum desejo oculto ou simplesmente uma despedida formal.

A morte por evisceração era lenta e dolorosa, e podia levar horas. E apesar disso, o samurai devia mostrar absoluto controle de si mesmo, não podendo dar sinais de dor ou medo.

E ao lado do suicida ficava um amigo ou parente, o Kaishakunin, que portava uma espada. Era uma espécie de assistente do ritual; e se acaso o samurai demonstrava não estar mais suportando a dor, o Kaishikunin dava-lhe o golpe de misericórdia, decepando a cabeça do suicida.

kaishakunin é o encarregado auxiliar no ritual suicida japonês seppuku, cuja função é a decapitação da vítima. Um exímio espadachim capaz de executar com precisão o corte de decapitação fazendo uso de uma katana. Com a finalidade de evitar a angústia prolongada durante o ritual, tanto por parte da vítima como dos espectadores, o kaishakunin exercia o ato de misericórdia sobre o suicida, a decapitação. Casos frequentes em que um assistente do seppuku se fez útil foi aquando um senhor da guerra, após ter sido derrotado na batalha decide cometer seppuku, e um assistente é nomeado para por fim ao digno ritual concedido à vítima, por forma a receber uma honra digna de um samurai.

Mas seria considerada imensa falta de respeito se a cabeça do samurai suicida rolasse diante de seus parentes, que geralmente também assistiam a execução.

Por causa disso o Kaishakunin devia acertar o pescoço do samurai de modo que deixasse pendurada em um pedaço de pele, para que esta não fosse degolada. 

Assim o Kaishakunin devia ser um exímo espadachim, pois não poderia falhar em sua atuação. E que era uma função considerada honrosa.

E logo se tornou costume entre as familias de samurais ensinar o filho homem, na véspera de ingressar na vida adulta, o modo exato de se praticar o Harakiri.

Mas nem sempre o ritual era seguido a risca com todos os seus detalhes. Em alguns casos extremos como em campos de batalha, onde não havia tempo para tais preparos, o samurai abandonava a vida apenas enfiando a espada em sua barriga.

E o primeiro harakiri registrado na história foi em 1170, quando Minamoto Tametomo, figura quase lendária do clã Minamoto, suicida-se após perder uma batalha contra o famoso clã Taira.

O suicídio ritual tinha grande significado para o povo japonês. Vencendo o medo da morte, o samurai vencia também esse grande enigma da humanidade e destacava-se então das outras classes existentes na época.

E esse mesmo espírito dos samurais que levaram os pilotos suicidas de (Kamikases) a explodirem junto aos seus aviões durante a segunda guerra mundial.

E infelizmente, até hoje o suicídio é visto por alguns japoneses como a melhor forma de recuperar a sua honra perdida. 


O BAILE [Conto Dark Gengar]

| domingo, 7 de maio de 2017 | 0 Comments |

Era sábado a noite e o baile iria começa as 21hrs, todos no baile estavam chiques, muito bem arrumados, vestidos para uma grande noite de gala.

As mulheres estavam lindas e os homens charmosos, mas havia um jovem que se chamava Angello e que tinha ido ao baile sozinho.

Ele não tinha uma amiga ou namorada para o acompanhar. Mas no baile, ele conheceu uma moça muito bonita que estava sozinha, e que procurava alguém pra dançar naquela noite.

Angello então, dançou com aquela moça durante a noite toda, e conversaram por muito tempo e acabaram se apaixonando naquela noite, mas tudo só ficou na conversa e no romantismo.

E no final do baile, Angello prometeu que acompanharia aquela linda moça até sua casa, mas de repente aquela linda moça desapareceu.

Angello procurou por ela por todo o salão, e como não a encontrou, então ele desistiu e foi embora.

Mas no caminho de casa, e muito chateado, ele passou em frente ao cemitério da cidade e viu a moça entrando lá.

Ele desconfiou do que tinha acabado de ver, e suspeitou que fosse só o cansaço, e que estivesse imaginando coisa.

Quando Angello chegou em casa, ele não conseguia pegar no sono, e não parava de pensar naquela cena que tinha acabado de ver daquela moça entrando no cemitério.

Quando amanheceu, Angello não se conteve e foi até ao cemitério tirar suas dúvidas, chegando lá, o cemitério estava vazio.

Angello começou a caminhar dentro daquele cemitério frio e silencioso por um tempo, até que passando por alguns túmulos, ele acabou encontrando a foto da jovem garota  vestida exatamente como estava durante o baile.

Angello ficou abalado quando olhou para a sepultura, e que estava registrando que aquela linda moça já havia morrido a 6 anos atrás.