INFORTÚNIO DO MEU SOSSEGO PSICOPATA

| terça-feira, 31 de julho de 2018 | 0 Comments |
Os corpos no porão de minha casa estão começando a feder. Um ou três não inalavam esse cheiro tão podre. Talvez sejam as dezenas de cadáveres que estão deixando aquele lugar com um cheiro insuportável, e com isso, não posso mais pisar lá embaixo para que o meu sapato de grife não fique contaminado.

À minha beleza, não tem igual. Eu sou a coisa mais perfeita do mundo, não existe outro homem ou qualquer ser humano que ultrapasse minha perfeição. 

Fico horas no espelho admirando o magnífico que é refletido pelo vidro. Há um pequeno corte próximo à minha bochecha, não muito chamativo; foi a vadia que matei em um beco escuro. 

No momento em que pressionava as minhas mãos em seu pescoço, ela colocou o seu dedo em meu rosto para tentar me empurrar, mas não adiantou nada, apenas danificou minha beleza.

A rua que habito é calma: moram pessoas de classe média-alta. A maioria, aqui, são velhos aposentados. Até o momento, tudo estava nos conformes e parecia um mar de rosas. 

Porém, tudo mudou quando chegou um dia, o maldito dia em que uma pessoa veio morar próxima a mim e à minha casa. 

Costumo escutar músicas clássicas de Beethoven, mas a maldita velha colocava canções horríveis. A música sempre invadia a minha residência e incomodava o meu sossego.

Hoje, amanheci de mau humor. O meu gramado está sempre perfeito, cortado na medida, e nada deixo cair naquele lugar para que continue adequado. 

Essa manhã, eu notei que a droga do cachorro da velha entrou em meu quintal e fez cocô em meu gramado. Senti um ódio tão grande que poderia voar em cima daquele animal e apertar seu pescoço até que minhas mãos quebrassem os seus ossos. Contive-me por causa das pessoas que estavam ali próximas.

O meu carro de luxo fica estacionado próximo à porta de minha garagem. Costumo deixá-lo ao lado de fora para que seja apreciado por outras pessoas. 

Tudo estava bem, até que a velha reclamou e disse que meu carro atrapalhava quando ela precisava subir a calçada. 

Poderia simplesmente mandá-la ir para aquele lugar, mas as outras pessoas na rua acharam que eu devesse tirar o carro daquele local. Isso me deixou enfurecido. Cheguei a trincar os meus dentes, fazendo com que sangue corresse em minha boca.

Fazia dias que não matava uma pessoa, pois estava controlando esse comportamento. 
Esse vício, a sede de ceifar uma vida... Aquela velha tinha que morrer, não estava mais suportando observar o seu sorriso, não aguentava mais aquele maldito cachorro latindo a noite toda. 

Meu psiquiatra achou que estava em momentos de estresse, mas é óbvio que ele não sabia que eu era um assassino e queria muito ver aquela velha morta, esticada ao chão, com todas as tripas para fora.

Estou atrasado para ir trabalhar, a empresa está muito estressante esses dias. Pego meu carro para chegar até o meu trabalho, mas, antes, precisava comprar uma pastilha de menta, o que faz com que eu passe o dia com aquele sabor em minha boca. 

Aquele gosto me deixa calmo. Peguei o produto e entrei na fila. Havia três pessoas em minha frente. 
Quando finalmente chegou a minha vez, peguei a nota para pagar e a velha atravessou a minha frente. Aquela maldita velha disse que eu estava na fila preferencial. 

Minhas mãos ficaram trêmulas e comecei a suar! Eu estava lutando comigo para não fazer nada. Após pagar, ela saiu. Isso não poderia ficar assim!

São 2:30 da madrugada. Coloquei um terno elegante, meu predileto. Eu sempre o uso para ocasiões especiais, e essa, com certeza, é uma delas. 

Olhei para um canto de minha casa onde havia algumas ferramentas: um pé-de-cabra, um facão, minha serra elétrica, entre outros objetos que costumava usar. 

Queria fazer bem mais que um estrago... Queria destroçar o corpo de alguém. Peguei o machado, essa é a terceira vez que o uso. Sei bem como o seu estrago é extraordinário.

Saí de minha casa e caminhei um pouco, até que cheguei à residência vizinha. A porta estava aberta. 

Quando entrei no imóvel, aquele maldito cachorro apareceu latindo. 
Eu simplesmente comecei a pisar no animal, esmagando o crânio daquele infeliz.

O barulho do animal agonizando e morrendo no próprio sangue era como uma música clássica entrando em meus ouvidos. 

Nenhum sexo me deu tanto prazer quanto aquele momento magnífico. Comecei a caminhar na casa e fui entrando em todos os cômodos para tentar encontrar minha vítima. 

Cheguei a um quarto e, quando abri a porta, vi aquela maldita velha, de joelhos, rezando para uma imagem de Jesus Cristo. 

Ela virou o rosto na mesma medida em que sentiu minha presença no lugar.

— Olá, meu filho. O que você faz aqui? Precisa de ajuda? O que faz segurando esse machado nas mãos...? Você está bem?

Nesse momento, minha consciência se apagou e o machado ficou pesado em minhas mãos. Corri em direção à velha e dei-lhe um golpe, o que fez com que caísse ao chão. 

Nesta ocasião, eu já não podia mais controlar os meus braços e o instinto violento, querendo sangue, dominou o meu corpo. 

Continuei dando vários golpes no corpo daquela velha e, mesmo após ter morrido, continuei dando golpes e mais golpes, até que seu corpo ficou despedaçado.

O sangue ficou espalhado: pedaços das pernas, braços e a cabeça decepada fizeram com que meu coração batesse de felicidade. 

Senti como se houvesse matado um inseto que incomodava as minhas noites de sono. E aquele momento foi de sossego porque, finalmente, o infortúnio acabara e aquela velha não ia mais me incomodar.

Fonte: Amino Terror

Não Acredite Em Fadas ( O Conto Proibido Que Ninguém Te Contou )

| terça-feira, 24 de julho de 2018 | 0 Comments |
A vida de Peter é parada e seus pais eram muito limitadores. O único sonho de Peter era poder voar: não em um avião, mas com o seu próprio corpo, como se fosse em um 
passe de mágica. Seus pais admiravam a imaginação do filho, mas isso não era possível.

Peter ficou pensando em como seria possível voar, mas veio em sua cabeça que aquilo era impossível. Suas lágrimas caíam ao chão, que, logo, transformaram-se em gotas 
de sangue. Ele vê, à sua frente, um ser pequeno, que assobiava e cantava para ele.

Peter pergunta qual o nome do tal ser. E com um tom calmo, ela responde: "Sininho, a sua fada". Ela diz que o fará voar para todo o sempre, mas Peter teria que fazer 
um sacrifício... Matar seus pais, pois ele vai morar na "Terra do Nunca", onde todos são órfãos. Os olhos de peter brilhavam de ambição. Então durante a noite peter 
foi ao quarto de seus pais, onde despejou gasolina na cama deles e tacou fogo.

Seus pais acordaram com seus corpos em chamas e vendo seu filho falar sozinho enquanto está de olhos fechados. A tal fada abre a janela e chama o garoto para poder 
voar até a "Terra do Nunca", mas, ao tentar voar, Peter cai de uma altura de 20 metros e morre. 

Peter nunca voou, nunca teve uma fada e jamais foi para a "Terra do Nunca".

Fonte: Amino Terror