INFORTÚNIO DO MEU SOSSEGO PSICOPATA! (+16)

| sexta-feira, 30 de agosto de 2019 | 0 Comments |

Os corpos no porão de minha casa estão começando a feder. Um ou três não inalavam esse cheiro tão podre. Talvez sejam as dezenas de cadáveres que estão deixando aquele lugar com um cheiro insuportável, e com isso, não posso mais pisar lá embaixo para que o meu sapato de grife não fique contaminado.

À minha beleza, não tem igual. Eu sou a coisa mais perfeita do mundo, não existe outro homem ou qualquer ser humano que ultrapasse minha perfeição. Fico horas no espelho admirando o magnífico que é refletido pelo vidro. 

Há um pequeno corte próximo à minha bochecha, não muito chamativo; foi a vadia que matei em um beco escuro. 

No momento em que pressionava as minhas mãos em seu pescoço, ela colocou o seu dedo em meu rosto para tentar me empurrar, mas não adiantou nada, apenas danificou minha beleza.
A rua que habito é calma: moram pessoas de classe média-alta. 

A maioria, aqui, são velhos aposentados. Até o momento, tudo estava nos conformes e parecia um mar de rosas. 

Porém, tudo mudou quando chegou um dia, o maldito dia em que uma pessoa veio morar próxima a mim e à minha casa. 

Costumo escutar músicas clássicas de Beethoven, mas a maldita velha colocava canções horríveis. 
A música sempre invadia a minha residência e incomodava o meu sossego. Hoje, amanheci de mau humor. 

O meu gramado está sempre perfeito, cortado na medida, e nada deixo cair naquele lugar para que continue adequado. 

Essa manhã, eu notei que a droga do cachorro da velha entrou em meu quintal e fez cocô em meu gramado. 

Senti um ódio tão grande que poderia voar em cima daquele animal e apertar seu pescoço até que minhas mãos quebrassem os seus ossos. Contive-me por causa das pessoas que estavam ali próximas.

O meu carro de luxo fica estacionado próximo à porta de minha garagem. Costumo deixá-lo ao lado de fora para que seja apreciado por outras pessoas. 

Tudo estava bem, até que a velha reclamou e disse que meu carro atrapalhava quando ela precisava subir a calçada. 

Poderia simplesmente mandá-la ir para aquele lugar, mas as outras pessoas na rua acharam que eu devesse tirar o carro daquele local. Isso me deixou enfurecido. 

Cheguei a trincar os meus dentes, fazendo com que sangue corresse em minha boca.
Fazia dias que não matava uma pessoa, pois estava controlando esse comportamento. 

Esse vício, a sede de ceifar uma vida... Aquela velha tinha que morrer, não estava mais suportando observar o seu sorriso, não aguentava mais aquele maldito cachorro latindo a noite toda. 

Meu psiquiatra achou que estava em momentos de estresse, mas é óbvio que ele não sabia que eu era um assassino e queria muito ver aquela velha morta, esticada ao chão, com todas as tripas para fora.

Estou atrasado para ir trabalhar, a empresa está muito estressante esses dias. 

Pego meu carro para chegar até o meu trabalho, mas, antes, precisava comprar uma pastilha de menta, o que faz com que eu passe o dia com aquele sabor em minha boca. 

Aquele gosto me deixa calmo. Peguei o produto e entrei na fila. Havia três pessoas em minha frente. 

Quando finalmente chegou a minha vez, peguei a nota para pagar e a velha atravessou a minha frente. 

Aquela maldita velha disse que eu estava na fila preferencial. 
Minhas mãos ficaram trêmulas e comecei a suar! Eu estava lutando comigo para não fazer nada. 

Após pagar, ela saiu. Isso não poderia ficar assim!
São 2:30 da madrugada. 

Coloquei um terno elegante, meu predileto. Eu sempre o uso para ocasiões especiais, e essa, com certeza, é uma delas. 

Olhei para um canto de minha casa onde havia algumas ferramentas: um pé-de-cabra, um facão, minha serra elétrica, entre outros objetos que costumava usar. 

Queria fazer bem mais que um estrago... Queria destroçar o corpo de alguém. 
Peguei o machado, essa é a terceira vez que o uso. Sei bem como o seu estrago é extraordinário.
Saí de minha casa e caminhei um pouco, até que cheguei à residência vizinha. A porta estava aberta. 

Quando entrei no imóvel, aquele maldito cachorro apareceu latindo. 
Eu simplesmente comecei a pisar no animal, esmagando o crânio daquele infeliz.

O barulho do animal agonizando e morrendo no próprio sangue era como uma música clássica entrando em meus ouvidos. 

Nenhum sexo me deu tanto prazer quanto aquele momento magnífico. Comecei a caminhar na casa e fui entrando em todos os cômodos para tentar encontrar minha vítima. 

Cheguei a um quarto e, quando abri a porta, vi aquela maldita velha, de joelhos, rezando para uma imagem de Jesus Cristo. 

Ela virou o rosto na mesma medida em que sentiu minha presença no lugar.

— Olá, meu filho. O que você faz aqui? Precisa de ajuda? O que faz segurando esse machado nas mãos...? Você está bem?

Nesse momento, minha consciência se apagou e o machado ficou pesado em minhas mãos. Corri em direção à velha e dei-lhe um golpe, o que fez com que caísse ao chão. 

Nesta ocasião, eu já não podia mais controlar os meus braços e o instinto violento, querendo sangue, dominou o meu corpo. 

Continuei dando vários golpes no corpo daquela velha e, mesmo após ter morrido, continuei dando golpes e mais golpes, até que seu corpo ficou despedaçado.

O sangue ficou espalhado: pedaços das pernas, braços e a cabeça decepada fizeram com que meu coração batesse de felicidade. 

Senti como se houvesse matado um inseto que incomodava as minhas noites de sono. 

E aquele momento foi de sossego porque, finalmente, o infortúnio acabou e aquela velha não ia mais me incomodar.

FONTE: Terror Amino

NUNCA VIRE AS COSTAS PARA MIM (Creepypasta)

| | 0 Comments |

Eu vivo em um apartamento numa cidade moderadamente grande. Moro no último andar de um prédio de 5 andares, e meu apartamento é um dormitório com uma enorme sala de estar com grandes janelas em direção à rua e ao prédio do outro lado.

Aquele prédio tem um pequeno estacionamento na frente, por isso ele não muito próximo à minha janela (o que é bom, já que eu gosto de ter minha privacidade).

Sendo uma coruja da noite, gosto muito de ficar acordado até tarde da madrugada com meu notebook. Às vezes, eu espreito pela janela do prédio em frente, à procura de janelas iluminadas, perguntando se alguém por lá também era tão coruja quanto eu. No entanto, ontem à noite, eu queria não ter feito isso.

Tenho o costume de me sentar com meu notebook em frente às janelas.

Ao longo das últimas noites que passaram, eu conseguia enxergar pelo canto de meu olho uma janela escassamente iluminada no prédio do outro lado, e dentro dela, algum tipo de movimentação constante. 

Ontem à noite, minha curiosidade ultrapassou meu bom-senso, então desliguei meu notebook e fui direto à janela para conferir o que se passava lá. 

Certamente, eu pude ver alguém acenando para mim, 
mas apenas isso. A janela estava mal iluminada, mas eu podia definitivamente ver algum movimento.

Pensei sobre isso por um segundo, e então fui buscar um par de binóculos. Depois de uma pequena procura, encontrei um par e voltei para a janela para dar uma olhada melhor na misteriosa janela.

Ao localizar a janela, pude dar uma melhor olhada no que se passava por lá. Parecia ser uma pessoa, iluminada por uma vela. 

Eu não consegui ver o rosto da pessoa, mas vi que ele estava acenando. Para mim, aparentemente, porque depois que eu consegui olhar pra ele com meus binóculos, ele parou de acenar por um segundo e, em seguida, apontou para mim. Eu senti um calafrio descer a minha espinha....Isso foi muito assustador.

Ele apontou para mim, e então, fez um movimento circular com o dedo. Ele continuou fazendo durante um tempo, até que eu percebi que ele estava sinalizando porque queria que eu me virasse. 

Reagindo por instinto, eu rapidamente me virei como se estivesse esperando por instinto que algo 
pulasse pra cima de mim. 

Não havia nada além da escuridão, obviamente, então eu apenas ri para mim mesmo e voltei para a janela com meus binóculos em mãos, apenas para encontrá-la vazia, exceto pela vela se apagando lentamente.

Nisso, eu pulei pra trás e deixei cair os binóculos no chão, o barulho do impacto fazendo com que eu me assustasse ainda mais. 

"Mas... que... porra...?", pensei, mas logo em seguida, voltei aos meus sentidos e fui de volta para o notebook. 

Coloquei uma música para me acalmar e naveguei um pouco mais na internet, até que olhei para a hora e vi que já eram quase 4:30 da manhã, e então meu sono começou a vir. 

Então coloquei meu notebook em cima da cama, e caminhei através de um pequeno corredor que levava direto para o meu banheiro. 

Eu não havia deixado nenhuma luz ligada, mas quando me aproximei do banheiro, notei uma luz piscando do vão debaixo da porta. 

Meu corpo congelou. Mesmo que eu tivesse deixado a luz do banheiro ligada, uma lâmpada não produzia aquele tipo de iluminação.

Então caminhei lentamente até a porta, respirei fundo e levemente empurrei a porta. Quando entrei, para meu horror, eu encontrei uma vela deixada em cima da pia, revelando uma mensagem rabiscada no espelho: 

"NUNCA VIRE AS COSTAS PARA MIM".

Fonte: Terror Amino