CREEPYPASTA - ÚLTIMO TREM

| sexta-feira, 28 de julho de 2017 | |
Era tarde da noite e Bianca teve que ficar até mais tarde para resolver um problema no escritório em que trabalha.

Ela saiu do prédio, cumprimentou os seguranças e seguiu para a estação para pegar o trem, tendo que correr para não perder o último do dia a sair daquela estação.

Ela chegou a tempo – o trem chegava à plataforma no momento em que lá Bianca chegava.
Ao entrar, a garota imediatamente ficou desconfortável e preocupada, uma vez que o vagão estava praticamente vazio… Isto exceto por três pessoas.

Com medo de ficar muito isolada e ser assaltada, a jovem preferiu sentar-se em um banco de frente às três suspeitas pessoas.

Ela arrumou a roupa e ajeitou a bolsa no colo, percebendo então que travam-se de dois homens e uma mulher sentada no meio destes – mulher esta que olhava fixamente em sua direção.

Tentando parecer casual, Bianca apanhou um livro em sua bolsa e começou uma forçada leitura, mas toda vez que olhava para frente constatava que a estranha mulher ainda mantinha o olhar fixo nela.

Depois de parar em duas estações, finalmente mais alguém entrou no vagão, era um homem com roupas claras.

O sujeito logo analisou todo o vagão, olhou em sua direção e também as outras três pessoas no banco oposto.

Após breve momento, partiu até Bianca, que já começou a se arrepender de ter pego aquele maldito vagão. “Serei assaltada por este meliante e aqueles três não farão nada para me ajudar!” pensou.

Assim que o trem deixou a estação, o homem sentou ao lado da moça e lhe sussurrou ao ouvido:

– Se você sabe o que é bom pra si, desce comigo na próxima estação.

Bianca sentiu o sangue gelar, mas mesmo assim preferiu seguir as ordens do desconhecido (ele poderia estar armado).

A única coisa que a acalmava é que a próxima estação era uma das mais movimentadas.

No instante em que as portas do macabro vagão foram novamente abertas, o estranho a segurou pelo braço, forçando-a a levantar-se junto à ele saírem do trem.

Não demorou e o trem tornou a partir – desta vez levando somente aqueles estranhos homens e a mulher de olhos vidrados.

 Já na plataforma, Bianca não conseguia falar, estava apavorada. E também não soube se sentiu-se aliviada pelo homem não ser o mal-feitor que pensou pelo que ele disse em seguida:

– Graças a Deus, eu não queria te assustar, mas eu tinha que te tirar daquele trem. Eu sou médico e a mulher sentada no banco oposto estava morta…

Os dois homens que estavam de cada lado eram a única coisa que sustentava seu cadáver sentado naquela mesma posição…

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