Há cerca de 4 anos atrás um jovem chamado Everton se mudou para uma outra casa. E essa casa não era uma construção muito nova, mas também não era muito velha.
Everton então se mudou pra lá e tudo estava bem, até o começo do ano passado. Em uma noite ele acordou do nada, e sem nenhuma razão.
Involuntariamente ele olhou para a porta do seu quarto, que estava completamente aberta como ele sempre deixava, e com a luz do banheiro acesa.
No entanto havia algo que ele não tinha deixado lá: havia alguém ou alguma criatura observando ele dormir, e que estava no canto da porta.
Não tinha rosto e parecia mais uma espécie de silhueta tridimencional, uma pessoa totalmente etérea.
O quarto ficava mais frio a cada respiração que Everton dava enquanto ele encarava aquilo, paralisado. A coisa se virou e andou lentamente pelo o corredor, indo direção ao banheiro.
Everton ouvia os passos da criatura com uma espécie de delay, como se o som chegasse atrasado; ele ainda ouvia os passos quando a criatura se escorou no batente do banheiro e ergueu a cabeça em direção à lâmpada.
Em vez da luz brilhar naquele tom amarelado de sempre ela estava emitindo um tom alaranjado que a partir do momento em que a criatura olhou para a lâmpada, ficava pulsando hora mais fraca, hora escuríssima e hora vermelha.
Depois de algum tempo a coisa voltou para a porta do quarto, e mesmo Everton sem poder ver o rosto da criatura, sabia que ela o olhava e ria coisa que constatou quando pode ouvir uma risada abafada. Era um som distante e bizarro, e Everton nem perdeu tempo tentando descrever o indescritível.
Ele só imaginava que estava ficando louco e estava quase cortando as palmas das mãos com as unhas de tão forte que ele estava fechando o punho.
Ele não conseguia se mover ou gritar, mesmo estando desesperado. O seu irmão mais novo, que tinha medo demais para dormir sozinho, continuava a dormir ao seu lado, e sem saber de nada do que estava acontecendo.
Momentos depois Everton pode sentir um peso na cama, como se alguém tivesse subido nela, mas aquela criatura ainda estava de pé na frente da porta do quarto parada, o observando, sabendo que ele estava acordado.
Everton começou a sentir uma dor no peito como se tivesse alguém sentado nele, ou estivessem o empurrando muito forte.
Ele achava que suas costelas iam quebrar, e isso estava dificultando muito a sua respiração, mas não tinha ninguém ou nada no quarto além do seu irmão e aquela coisa na porta.
Então Everton começou a rezar sem parar o que ele podia lembrar na cabeça, até que começou a sentir a pressão no peito diminuir e a temperatura no quarto voltar ao normal.
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